sexta-feira, 25 de maio de 2012

Paraná Equipamentos S.A. (1961)


Este Jeep Willys, de Paraná Equipamentos S.A., equipado com ferramentaria e peças básicas de reposição percorria obras e portos pelo interior e litoral prestando serviços de manutenção de campo a equipamentos das linhas Caterpillar e Hyster. Raul Antonio dos Santos era inspetor mecânico, nos idos de 1961.

TH. Marinho de Andrade Construtora S.A., identidade funcional (1956)


Lembrança de Primeira Comunhão, Vacaria - RS (1934)


Igreja de Nossa Senhora da Oliveira
Vacaria - RS (28-OUT-1934)

Paraguai, visto de permanência (1957)


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Anne Shirley (1918-1993)


Anne Shirley (1918-1993)

Interior do Paraguai, 1956


Meu pai, Raul Antonio dos Santos, inspecionando obras de terraplenagem no interior do Paraguai. Na ocasião, ele trabalhava para a empresa Th. Marinho de Andrade. Obra: trecho Puerto Stroessner (atual Ciudad del Este) até Coronel Oviedo. O Chevrolet Bel Air pertencia a um oficial do Exército Paraguaio. O ano era 1956.

Maquinário de terraplenagem antigo, década de 1940


  
     
   
    
As fotos mostram 4 tratores de esteiras, sendo 1 equipado com lâmina e os outros 3, cada um puxando seu "scraper". As características não permitem identificar com clareza as marcas, provavelmente Caterpillar, International, Allis-Chalmers ou Oliver Cletrac e seus respectivos modelos. A última foto é do barracão da oficina ou garagem do maquinário. O sujeito que aparece vestindo terno e gravata é o Sr. Raul Antonio dos Santos, "encarregado de campo", que estava deixando a empresa Th. Marinho de Andrade. O ano era 1946.

Trator International TD-18A


                 
Trator de esteiras International TD-18A. A identificação do modelo é reforçada pela presença de duas saídas de escapamento para o enorme motor seis cilindros diesel. A máquina entra no rol dos "antigos", pois utilizava o sistema de cabos de aço para o levante da lâmina. Na foto o Sr. Raul Antonio dos Santos opera o trator enquanto algumas crianças brincam a sua volta. O serviço: preparação de área visando a construção do conjunto habitacional Carmela Dutra (no Bairro Sta. Quitéria), em Curitiba - PR. O ano era 1952.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mato Grosso, 1955


Interior do Estado do Mato Grosso. As pessoas da foto são Sr. Cupriva (à esq.) e Raul Antonio dos Santos, vendendo terras a serviço da Imobiliária Matogrossense. O velho Jeep Willys, de placas 3-26, de Cuiabá - MT. (1955)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Rua Coronel Avelino Paim, 99, Vacaria - RS


A casa do meio fica na Rua Cel. Avelino Paim, 99, em Vacaria - RS. Pertenceu a
Leandro Antonio dos Santos e sua mulher Victoria Pires, meus avós, até 1974, quando foi vendida. Morei lá por um período, em 1959. Ia pra lá todos os anos, mesmo morando longe. Doces recordações de infância e juventude. A imagem é de 1989.

Igreja de Nossa Senhora Aparecida, Aparecida - SP


Igreja de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida - SP.
A velha igrejinha é sempre visitada por quem vai à Basílica.
Em destaque, o caminhoneiro Lola (Juniôr dos Santos),
também conhecido por Pelanca, morador de Vacaria - RS.
Imagem registrada por um lambe-lambe (fotógrafo de rua). (196x).

Scania-Vabis, modelo L76


Caminhão Scania-Vabis, modelo L-76, produzido a partir de 1963. As placas, 11-31-09, são de Vacaria - RS. Naquele tempo eram comuns as frases nos para-choques. Esta, dizia: POBRE CORAÇÃO ESCRAVO DA SAUDADE.
O caminhoneiro era o Lola (Juniôr dos Santos), também conhecido por Pelanca, morador de Vacaria - RS, acompanhado de seu filho Paulo Roberto. (1968)

Mercedes-Benz, modelo L312


Caminhão Mercedes-Benz, modelo L-312, o "Torpedo", a serviço da Roda Branca Transportes Ltda., placas 29-46-12, de Lages - SC. Este modelo de caminhão foi o primeiro a ser produzido pela Mercedes-Benz no Brasil, a partir de 1956.
O caminhoneiro era o Lola (Juniôr dos Santos), também conhecido por Pelanca, morador de Vacaria - RS. (1960)

Pracinha, Vacaria - RS


Pracinha, na confluência da Rua Cel. Avelino Paim (à esquerda)
com a Rua Teodoro Camargo, Vacaria - RS (1989) 

sábado, 12 de maio de 2012

Igreja Nossa Senhora do Carmo, Tapes - RS


 
Igreja Nossa Senhora do Carmo, Tapes - RS (1989)

Monteiro Lobato e o petróleo

Após implantar a Companhia Petroleos Brasil, e graças à grande facilidade com que foram subscritas suas ações, Monteiro Lobato fundou várias empresas para fazer perfuração de petróleo, como a Companhia Petroleo Nacional, a Companhia Petrolífera Brasileira, a Companhia de Petroleo Cruzeiro do Sul, e a maior de todas (fundada em julho de 1938) a Companhia Mattogrossense de Petróleo, que visava perfurar próximo da fronteira com a Bolívia, país vizinho que já havia encontrado petróleo em seu território. Com isso Lobato prejudicou os interesses de gente muito importante na política brasileira, e de grandes empresas estrangeiras. Começava a luta que o deixou pobre, doente e desgostoso. Havia interesse oficial em se dizer que no Brasil não havia petróleo. Tendo-os como adversários, passou a enfrentá-los publicamente.
Por alguns anos, seu tempo foi dedicado integralmente à campanha do petróleo, e a sua sobrevivência garantiu-se pela publicação de histórias infantis e da tradução de vários livros estrangeiros. Teimava em dizer que era preciso explorar o petróleo nacional para dar ao povo um padrão de vida à altura de suas necessidades. Tentou, sem êxito, organizar uma companhia petrolífera mediante subscrições populares.
Curiosamente o primeiro poço petrolífero do Brasil seria encontrado, por uma ironia da história, em um local chamado LOBATO (um bairro de Salvador, na Bahia), em 1939.

"Companhia Mattogrossense de Petroleo"



Em fins de 1938, o vacariano Leandro Antonio dos Santos, que residia na Rua Ramiro Barcellos, nº 22, em Vacaria, Rio Grande do Sul, adquiriu várias ações da "Companhia Mattogrossense de Petroleo". A imagem mostra um "recibo provisório" de Rs. 100$000 (Cem Mil Réis), referentes a integralização de "1 UMA açção". A referida Companhia (fundada em julho de 1938), tinha sede na Rua Boa Vista, nº 22, 2º andar, Edifício Paes de Almeida, em São Paulo. O recibo é assinado pelo Sr. Dinarte Fernandes da Fonseca, representante da Companhia na então Vaccaria.
O interessante neste documento, são as assinaturas dos "incorporadores" JOSÉ BENTO MONTEIRO LOBATO (o famoso escritor) e VICTOR AMARAL FREIRE.  
 

"O Jornal do Petroleo"


  
Em 1938, o vacariano Leandro Antonio dos Santos, que residia na Rua Ramiro Barcellos, nº 22, em Vacaria, Rio Grande do Sul, adquiriu ações da "Companhia Mattogrossense de Petroleo". Na ocasião, o investidor adquiria também uma assinatura de "O Jornal do Petroleo", cuja sede era na Rua Boa Vista, nº 116, 6º andar, em São Paulo. O "agente autorisado" a comercializar as assinaturas na então Vaccaria era o Sr. Dinarte Fernandes da Fonseca. 

S.B.R. de Santa Quitéria


Carteirinha de associado da antiga Sociedade Beneficiente e Recreativa de Santa Quitéria, no bairro de mesmo nome, em Curitiba-PR.
Funcionava num casarão de madeira na Rua Reinaldo Pazello.
O associado da foto é meu pai.
Lá, tinha uns bailinhos e saraus (domingueiras), que eu frequentava na juventude. Bons tempos...

Bamerindus - Ag. Vacaria-RS


Agência do Banco Bamerindus do Brasil S.A.
em Vacaria - Rio Grande do Sul (1989)